No final de semana, a agenda dos candidatos da Chapa 1 – UFSM Mais Acolhedora – seguiu com o objetivo de ampliar o diálogo com a comunidade acadêmica. Na sexta-feira, 23 de maio, os candidatos se reuniram com o Departamento de Meteorologia para discutir pautas como teletrabalho, acolhimento de estudantes estrangeiros e a minuta de progressão na carreira docente. Esta última, elaborada pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), foi alvo de críticas por parte dos docentes, que a consideraram uma restrição a direitos adquiridos, por limitar o número de professores que podem ascender à classe mais alta da carreira (60%) sem o devida consulta a categoria e com seu sindicato (SEDUFSM – Seção Sindical de Docentes da UFSM) .
Na mesma reunião, os professores do curso de Meteorologia manifestaram preocupação com a extinção do Núcleo de Estudo de Eventos Meteorológicos Extremos e Mudanças Climáticas (NEMEC). Criado em 2011, durante a gestão do então reitor Felipe Muller, o núcleo era vinculado diretamente ao Gabinete do Reitor e tinha como objetivo desenvolver projetos voltados ao monitoramento e estudo de eventos extremos e desastres naturais relacionados a fenômenos meteorológicos e climáticos na Região Sul do Brasil.

O NEMEC foi descontinuado em 2022, e a professora Nathalie Tissot Boiaski, que exercia a função de chefe do núcleo, foi dispensada da função. A extinção da estrutura gerou críticas entre especialistas da área, que consideram o núcleo estratégico diante do aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos.
Após dois anos de extinção do NEMEC e em resposta ao desastre climático que atingiu o estado do Rio Grande do Sul em maio de 2024, a atual gestão da universidade criou o Programa Institucional de Fomento à Formação de Recursos Humanos e Pesquisa em “Mudanças Climáticas e Mitigação de Impactos de Eventos Extremos”, com funções semelhantes às que eram desempenhadas pelo Núcleo.

No mesmo dia, Felipe Muller e Alessandro Dal’Col Lúcio participaram do Dia da África, criado para valorizar a diversidade, promover o intercâmbio cultural e fortalecer os laços que unem os povos africanos e brasileiros. O Plano de Gestão da Chapa 1 contempla propostas como a criação de programas de acolhimento, com foco no apoio imediato a estudantes e professores estrangeiros que chegam à UFSM, oferecendo moradia, alimentação, assistência e a garantia de uma casa de passagem.
No sábado, 24 de maio, os candidatos estiveram presentes no Viva o Campus – Especial Antiga Reitoria. A iniciativa incluiu uma série de exposições, apresentações culturais e oficinas, proporcionando um momento de integração entre a universidade e a comunidade local. O evento teve como objetivo fortalecer os vínculos entre os participantes e promover o intercâmbio de ideias e experiências.
Finalizando a agenda do final de semana, o candidato a vice-reitor, Alessandro Dal’Col Lúcio, participou da segunda edição do Festival Armazém, realizado no Centro de Referência de Economia Solidária Dom Ivo Lorscheiter. O festival reuniu diversos artistas independentes, oficinas variadas e um amplo espaço dedicado à economia solidária, com mais de 200 expositores de artesanato, brechós e gastronomia. A Universidade Federal de Santa Maria é parceira e, visando fortalecer a união entre universidade e sociedade, uma das metas da chapa é promover mais atividades de extensão que favoreçam essa interação direta — por meio de workshops, oficinas, palestras, demonstrações práticas, dias na praça, entre outros.
Para mais informações sobre as propostas da Chapa 1 – UFSM Mais Acolhedora, acesse nosso Plano de Gestão [aqui].